De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde, os acidentes de trânsito são responsáveis pela morte de mais de 1,2 milhão de pessoas no mundo por ano.
O número de feridos é ainda mais estarrecedor, alcançando o patamar de 50 milhões de pessoas.
Deste cenário caótico, o Brasil não fica de fora, já que aparece em 3º lugar entre os países que mais matam no trânsito no mundo (só em 2010 morreram 38.912 pessoas).
Dentre fatores de risco ao trafegar foram constatados cinco principais: dirigir embriagado, conduzir com excesso de velocidade, não utilizar o capacete, o cinto de segurança e a cadeirinha para crianças.
Dos 178 países analisados, menos da metade legisla sobre esses fatores e apenas 15% deles têm leis consideradas completas. Menos de 60 (1/3) deles possuem uma estratégia nacional de segurança viária patrocinada e apoiada pelo governo.
Hoje os acidentes de trânsito ocupam a 9ª posição nas causas de mortes em todo o mundo, ficando atrás ainda de mortes causadas pelo câncer e pelo vírus do HIV. Mas as pesquisas apontam que o problema irá crescer.
Segundo uma projeção da Organização Mundial de Saúde, em 2030, eles serão a 5ª maior causa de mortes no planeta, representando 3,6% delas, atrás apenas das doenças cardiovasculares (12,2%), das doenças cerebrovasculares (9,7%), das doenças pulmonares crônicas (7%) e das infecções respiratórias (3,6%).
Por todos esses motivos, em março de 2010 a Assembléia Geral das Nações Unidas proclamou o período de 2011 a 2020 como a Década da Ação para Segurança Viária.
Eis o estímulo que o Brasil precisava para enfrentar resolutamente o problema, promovendo um pacto nacional de prevenção de mortes no trânsito.
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