SÃO SEBASTIÃO/AL: ESCOLA IMPROVISADA,DESCASO COM AS CRIANÇAS

  COM APENAS TRÉS (3) MESES  A NOVA GESTÃO JÁ ESQUECEU SEUS DEVERES

A situação dos professores e alunos da escola CEAC – CENTRO EDUCACIONAL ANTONIO COUTINHO  no povoado Cana Brava no município de São Sebastião Alagoas, está no mínimo desesperadora. Não bastasse o calor que assola o município por causa da estiagem, a escola encontra-se funcionando de maneira improvisada em salas sem o mínimo de conforto. As salas não tem ventilação, possuem teto e portas de alumínio, muito apertadas, com até 50 alunos, não tem lugar para os alunos fazerem sua recreação, não possui área coberta para se protegerem do sol durante o intervalo, o local para servir a merenda é feito na própria banca do aluno, detalhe, notem que é biscoito com suco, servida sem o mínimo de higiene, uma vez que é servido diretamente nas bancas e não em pratos, o local para armazenamento dos alimentos também é feito de maneira rústica estando expostas as intempéries. Rústica também é a maneira de prender a porta com um botijão de gás cheio com risco iminente de acidente, e esse botijão fica vizinho a sala da educação infantil (pré).  Como se não bastasse, é vizinha a um pequeno curral onde são criados um garrote e uma vaca que está prestes a parir. A rua enfrente a escola é interditada para o fluxo de veículos, para que se evitem acidentes.

                                      ATENÇÃO: Clique na imagem para ver em tamanho maior.

1-     Botijão cheio segurando a porta da cozinha, vizinha a sala da educação infantil ( pré)

 Risco real de acidentes
2- Acondicionamento rústico dos alimentos

3- Sala de aula improvisada e apertada

4- Sala de aula improvisada e apertada
 
5-  Sala de aula improvisada e apertada

6- Sala de aula muito apertada

6- Cercado com um garrote e uma vaca, vizinho a sala de sula
7- Sala de aula com portão de alumínio


8-Cercado com um garrote e uma vaca, vizinho a sala de sula
9-Sala de aula com teto de alumínio

10-  Sala de aula com teto de alumínio

11-  Sala de aula com teto de alumínio

12-  Esgoto a céu aberto

  13- Esgoto a céu aberto

14- Qualidade da merenda, biscoito com suco

 15- A forma como é distribuída a merenda aos alunos
16-  A forma como é distribuída a merenda aos alunos
17- Funcionários contratados com camisetas de campanha política
18- Funcionários contratados com camisetas de campanha
19-  Funcionários contratados com camisetas de campanha
20- Fitas zebrada interrompendo o tráfego pela rua da escola improvisada

21- Apenas dois ventiladores para fazer a ventilação de um local sem entrada de vento

22- Sede da associação comunitária onde não pagariam aluguel, tendo grades para proteger os alunos, sem interromper o transito local e um bom local para recreação longe de animais, como  bois por exemplo

  23- Sede da associação comunitária onde não pagariam aluguel
  24- Sede da associação comunitária onde não pagariam aluguel

Enquanto isso, a escola CEAC – CENTRO EDUCACIONAL COMENDADOR ANTONIO COUTINHO, está fechada por que o gestor não quer trocar uma mão de força que sustenta a linha do telhado, e alega também que o DNIT e o EXERCITO condenaram o prédio da escola pelo motivo da duplicação da BR 101, embora a comunidade através de seu representante no legislativo, foi a sede dos referidos órgãos na capital Alagoana e tiveram a informação de que a referida escola não se encontra nos limites de domínio, nem do Exercito, nem do Dnit, portanto, não tem interesse em demolir. Percebe-se também porque todas as construções condenadas foram marcadas com tinta preta ou vermelha e a escola não possui nem uma cor nem outra.

Ficamos preocupados também com o comentário feito no facebook pelo senhor HENRIQUE PACHECO secretário de planejamento.


 Nos sentimos não num pais democrático, mas sim ditador. Quem votou no prefeito Charles imaginou que ele seguiria a vontade de quem o escolheu, fazendo o melhor para o povo e não a sua vontade. Afinal, quem enfrenta o calor da sala de aula são os alunos e professores e não o prefeito nem os secretários. Porque ele não justifica o porquê de não voltar para a escola uma vez que o prédio, como dito, encontra-se fechado e o sofrimento dos que dependem dela é grande. Porque pagar uma fortuna em alugueis se o que precisa é só de uma linha no telhado?

Os pais dessas crianças precisam visitar a escola improvisada para ver como seus filhos estão sendo tratados. O ministério público também precisa ser acionado, afinal trata-se do bem estar das crianças e isso é de interesse coletivo.

Solicitamos ao conselho tutelar da cidade a realizar uma visita na escola acima citada.