MP suspende divulgação de resultado de concurso da PM
Seleção foi alvo de denúncias feitas por candidatos, que apontaram irregularidades.
O Ministério Público Estadual (MPE) se reuniu, nesta quarta-feira (17), com representantes da Secretaria Estadual de Gestão Pública (Segesp) e do Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe/UnB) para tratar sobre o concurso da Polícia Militar, realizado dia 30 de setembro, e alvo de denúncias de fraude por parte de alguns candidatos (saiba mais).
Durante o encontro ficou decidido, em comum acordo, que a divulgação do resultado do concurso está suspensa até que todos os fatos denunciados sejam esclarecidos.
De acordo com a promotora Norma Suely, da promotoria da Fazenda Pública Estadual, a decisão vale apenas para o cargo de soldado combatente. A previsão é que até o dia 18/11 a situação seja resolvida. A reunião contou também com a participação da Defensoria Pública, Ministério Público de Contas, Procuradoria Geral do Estado e Polícia Militar.
Muito se falou sobre fraudes ocorridas no concurso público da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL), realizado no dia 30 de setembro último, mas apenas um indício a partir de um vídeo foi visto por todos que tiveram acesso a ele na internet.
O registro audiovisual – que pode ser assistido na íntegra aqui – acabou sendo hospedado no site de compartilhamento Youtube e chegou até os olhos atentos do Ministério Público Estadual (MPE).
Para tanto, promotores da instituição se reuniram na manhã desta quarta-feira (17) para tratar da possível anulação do exame, já que muitas pessoas e sentiram lesadas e ultrajadas com o que aconteceu naquela tarde de domingo.
Cerca de 25 candidatos a soldados combatentes – a oferta era de mil vagas para o posto – se exaltaram ao notar que o envelope onde as provas estavam não havido sido lacrado. O fato ocorreu na sala 277, no bloco A da Faculdade de Tecnologia de Alagoas (FAT/AL), no bairro da Serraria. Todos os envolvidos acabaram parando na Central de Polícia Civil, para que fosse feito um Boletim de Ocorrência (BO).
Em depoimento, todos alegaram que uma fiscal chegou até a sala de aula com um envelope em mãos que estava violado. Ela, percebendo que um candidato ao concurso da PM estava registrando tudo em vídeo, pegou o material e pôs junto ao seu corpo.
Um outro envelope – onde havia a descrição “Provas Reservas” – foi entregue no local, diante da confusão que se instalou.
Acidente
Em nota divulgada à imprensa, o Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe/UnB), instituição responsável pela realização do certame, alegou que a fissura do envelope na lataria no caminhão que levou as provas em segurança para os locais de exame teria causado o estrago, mas que isso não teria comprometido em nada a prova.
Visando elucidar o incidente, o MPE oficiou à PM, à Secretaria de Estado da Gestão Pública do Estado de Alagoas (Segesp) e ao Cespe, solicitando diversos documentos e informações relacionados ao registro do fato e ao procedimento de segurança utilizado na distribuição.
Além das ofertadas mil vagas para soldados combatentes, 40 outras seriam para cargos de oficiais.
FONTE:TRIBUNA DE HOJE
FONTE:TRIBUNA DE HOJE
Nenhum comentário:
Postar um comentário